As nanopartículas estão revolucionando várias áreas da ciência, e quando elas são produzidas de maneira sustentável, seu impacto é ainda maior. Uma das formas inovadoras de síntese de nanopartículas é por meio de rotas biogênicas, utilizando extratos vegetais que atuam como redutores e estabilizantes. Neste estudo, nanopartículas de óxido de cobre (CuONPs) e de prata (AgNPs) foram sintetizadas a partir de extratos de chá verde e erva doce, dois ingredientes naturais com propriedades antioxidantes e antimicrobianas.
Essas nanopartículas têm um enorme potencial de aplicação em diversas áreas, como a medicina, por seu efeito antimicrobiano e até propriedades antitumorais. Além disso, quando incorporadas em filmes de quitosana, um biopolímero derivado de crustáceos, criam materiais que podem ser usados para curativos, embalagens alimentícias e até para a descontaminação ambiental.
A grande vantagem desse método de síntese a partir de plantas é o baixo impacto ambiental, já que dispensa o uso de reagentes químicos tóxicos. Assim, esses novos materiais oferecem uma alternativa sustentável para o futuro da nanotecnologia, combinando eficiência e respeito ao meio ambiente.
Autor(a): Carolina Cunha de Freitas
Orientador(a): Amedea Barozzi Seabra
Título da Dissertação: Nanopartículas metálicas sintetizadas através de rotas biogênicas: uma promissora aplicação para bionanocompostos baseados em quitosana
O texto acima foi escrito com o objetivo de divulgar o trabalho desenvolvido no Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia/Química da Universidade Federal do ABC para o público geral e é de responsabilidade do(a) autor(a) da tese/dissertação.